segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Leta S. Hollingworth - participação feminina ativa na Psicologia

             Nascida em Nebraska, no Estados Unidos no ano de 1886, Leta Stetter Hollingworth foi de suma importância para a Psicologia, formada em 1906 pela Universidade de Nebraska. Casou-se com um doutor em Psicologia, Harry Hollingworth no ano de 1908, após seu casamento Leta não pode exercer sua profissão de professora devido a uma lei que proibia mulheres casadas a lecionar em escolas públicas. Harry juntou dinheiro para que Leta pudesse frequentar o curso de pós-graduação na Universidade da Columbia  onde se torna doutora 1916. Seus estudos contribuíram significantemente para a psicologia clínica, educacional, acadêmica e  para a psicologia feminina com a qual obteve o mérito de ser citada na American Men of Science,  sendo a principal referencia bibliográfica dos cientistas norte-americanos e que mais tarde recebe o nome de American Men and Women of Science.
Leta Hollingworth realizou pesquisa empírica a respeito da "hipótese de variabilidade", um conceito do darwinismo social da época em que acreditava-se na ideia de que as mulheres eram inferiores aos homem tanto intelectualmente, fisicamente e emocionalmente. Estudava as mudanças tanto do sexo masculino como do sexo feminino, seus dados desmentiram a hipótese de variabilidade e outras questões que inferiorizava a mulher, como a de que a mulher era mentalmente incapaz de durante o período de menstruação, quebrando paradigmas do preconceito ao sexo feminino.
Leta Hollingworth dizia que não era os fatos biológicos que faziam com a que mulher não tivesse uma participação mais ativa na sociedade mais sim atribuía esse fato a questão social e cultural do período.
A mesma iniciou um dos primeiros estudos sistemáticos de crianças com quociente de inteligência (QI) acima de 180, um dos seus trabalhos mais conhecidos, ela acreditava que os fatos ambientais e educacionais eram de extrema importância para desenvolver o potencial. Se interessava em cuidar corretamente da superdotação e como educar adequadamente indivíduos superdotados. Em meio as preocupações em volta da superdotação, Leta S. Hollingworth realizou uma pesquisa consistente tanto com interesse científico e com a preservação da privacidade na mente. Ela formou uma fundação para o estudo das crianças realmente talentosas.
Autora: Dannuse (1o Período)

Mary Whiton Calkins venceu o preconceito e a discriminação na Psicologia dos anos 60

      Nascida em 30 de Março de 1863, a norte-americana psicóloga, psiquiatra e professora Mary Whiton Calkins, vencedora do preconceito e discriminação, sendo de grande e duradoura importância para a psicologia, estando entre os 50 (cinquenta) psicólogos mais importantes dos Estados Unidos.
     A Universidade de Havard não a aceitava por ser uma mulher, mesmo atendendo todos os requisitos da Universidade e fazendo pesquisas brilhante como estudos da memória humana, o simples fato de ser do sexo feminino fez com que Calkins não pudesse obter um título superior pela Harvard University, se graduando pela Universidade Columbia.
     Após terem sido apresentadas, a seu favor, petições do Presidente do Wellesley College, uma Universidade para mulheres onde ela lecionava e de seu pai, um ministro presbiteriano importante. Mary Calkins, sob a orientação de William James, apresentou um trabalho doutoral à Universidade de Harvard, mas esta a recusou diversas vezes, a atribuir-lhe o doutoramento, simplesmente por ser mulher.
     Em 1891, regressou ao Wellesley College, onde criou o laboratório experimental de psicologia e onde se tornou professora dessa ciência. Em 1905, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da APA (Associação Americana de Psicologia), sem ter doutoramento.
A foto ilustrada mostra Mary Whiton Calkins, entre alguns Psicólogos Americanos sendo, a única mulher. 

Muitos cientistas e psicólogos do século XIX Acreditavam na Superioridade Intelectual Masculina.  Baseavam-se na ideia de Darwin a respeito da variabilidade masculina, que em diversas espécies o macho demonstrava uma variedade mais ampla de desenvolvimento das características físicas e das habilidades do que as fêmeas. Creram com isso que, a mulher tinha menos capacidade intelectual que o homem.  O mito da hipótese da variabilidade considerava a mulher inferior ao homem, fisicamente e mentalmente, causando tanto preconceitos e discriminação. Calkins mostrou sua intelectualidade e contribuiu para a psicologia.       

Autora: Milena (1o período)                                                                    

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ambiguidades da comunicação não-verbal

     Podemos não saber muito sobre uma pessoa em algumas horas de conversa, mas o seu comportamento não-verbal pode nos ajudar a tirar conclusões sobre o que pensamos dela. Em várias ocasiões presenciamos cenas em que olhamos e tiramos conclusões dos comportamentos das pessoas que nos rodeiam, no qual fica bem claro que as expressões faciais de emoções podem dizer muito. Quando conhecemos uma pessoa a primeira conclusão que tiramos dela é através do seu modo de portar-se, pois ele pode nos dizer muito. Claro que dependendo da cultura em que cada um vive, ou em cada lugar do mundo, o mesmo comportamento pode ter vários significados, mais não estamos aqui para interpretar os comportamentos de acordo com as culturas, mais sim para entender como eles dizem muito sobre uma pessoa, e como nos mesmos tiramos conclusões desses comportamentos.

     Ao analisar a foto acima, se pensarmos que essas pessoas estão aguardando para fazer uma entrevista de emprego, e olharmos atentamente para cada uma delas, suas expressões apresentam diversos significados ao olhar pessoal de cada um. Por exemplo, a senhora que está na ponta esquerda, encontra-se apreensiva e amedrontada, entendemos isso só de olhar sua postura ao se sentar, e sua expressão facial. O mesmo se aplica a moça do meio, e o rapaz da ponta direita, ambos se portam de forma insegura. Entretanto o homem de camisa azul e a mulher de branco, já se comportam completamente diferente dos outros candidatos, estão sentados de forma alinhada, e tranqüilos com a situação que irão enfrentar, e tudo isso percebemos só de olhar suas expressões e comportamentos.
     Contudo o nosso comportamento não-verbal pode apresentar ambigüidades conforme o julgamento pessoal de cada um, ou seja, essa foto pode apresentar uma conclusão diferente para cada pessoa que analisá-la, sendo assim não devemos usar o senso comum para julgar e avaliar outras pessoas, apenas por sua forma de agir, pois podemos sim acertar o que querem nos transmitir, mas muitas vezes analisar de forma incoerente o comportamento alheio.

Autora: Gabriela (2o período)

O triângulo amoroso de Jonh Stuart Mill (1806-1873)

     Filho de James Mill sofreu uma criação em que ele deveria ser o reflexo do pai, e por isso ele era bastante cobrado, era proibido de cometer erros.
     Se os mesmos acontecessem eram punidos com castigos severos. Aos três anos já lia teorias de Platão na escrita original em grego, aos 11 escreveu seu primeiro trabalho acadêmico e quando já havia completado os 12 anos dominava com perfeição e facilidade o currículo universitário padrão.
     Com 18 anos, descreveu a si mesmo como uma “máquina lógica”, aos 21 anos sofreu uma grande decepção que mais tarde se tornou uma depressão profunda. Após alguns estudos mais detalhados se tornou contrário a teoria do seu pai na qual ele a corrigia no aspecto de que a mente não era restritamente passiva, mas ativa, que tinha sim a possibilidade de desempenhar a função de criação. Nesse ponto, prestou importante contribuição para a futura Psicologia.
     Era a favor da criação do regime igualitário onde homens e mulheres, por serem indivíduos formadores da sociedade, tinham que ter direitos iguais.
     Teve um momento da sua vida que comparado com estilo de sociedade da época era bastante repreendido, ele fazia parte de um triângulo amoroso, e o mais interessante desse caso era que o marido oficial se conformava com a situação e permaneceu muito tempo nessa situação, Os mesmos assinaram um contrato em que nele havia uma cláusula que proibia a atividade sexual que só se desfez com a morte do marido.
Autor: Charles Mello (1o Período)

Inveja e auto-estima - teoria da manutenção da auto-avaliação

     Nem sempre as pessoas são más, mesquinhas, até mesmo invejosas ou que tentam prejudicar o desempenho de seus amigos. Em muitas situações nos mostramos prestativos quando o assunto é amizade, mas se a questão em jogo se tratar da nossa auto-estima a situação já muda de figura e já não somos tão prestativos assim.
     Todos nós temos capacidades e traços aos quais damos muito valor e se nos deparamos com alguém que é melhor nela do que somos, haverá aí um problema - variedade de DISSONÂNCIA. Segundo a teria de manutenção da auto-avaliação de Tesser(1988) o nosso auto-conceito pode ser ameaçado pelo comportamento de outra pessoa, o nível da ameaça é determinado tanto pela proximidade do outro quanto pela importância para nós do comportamento.
     A dissonância ocorre quando um amigo íntimo é melhor em uma tarefa importante para nossa auto definição. O que realmente incomoda o indivíduo que está sofrendo essa dissonância é o fato de uma pessoa próxima, querida, amada ser melhor em aspectos que este considere importante e relevante. Mexe muito com a auto-estima da pessoa ver que tem alguém, bem próxima a ela, que o supera em algo que queira se destacar.


     Podemos dizer que esse problema da dissonância é sentir inveja do outro e não aceitar que o outro consiga se destacar. Para resolver essa dissonância, nós podemos: 1) aceitar e elogiar a vitória o outro; 2) afastar-nos do outro; 3) minimizar a importância dessa diferença; ou 4) tentar melhorar nosso próprio desempenho.

Autoras: Lídia e Dyanata

Jonh Stuart Mill e a Psicologia


 
     Filósofo, um grande pensador do século XIX, teve uma infância nada conveniente no qual aos três anos de idade lia grego,concordava com a visão de Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiência. Aos 12 anos de idade dominava com perfeição o currículo universitário padrão, com 18 anos, descreveu a si mesmo como uma “máquina lógica". Sempre foi interessado em política e filosofia, mas sua adolescência não foi muito longa, uma vez que aos vinte anos de idade teve um colapso nervoso. Defendeu uma apreciação mais sofisticada da influência das forças históricas na formação das idéias das pessoas e uma perspectiva menos cínica sobre as forças de relação. Em 1831 teve uma amizade peculiar com uma senhora casada, na qual foi determinante para sua vida, pois após a morte do marido dela, se casaram. Mill era um empirista cujo objetivo consistia em construir um sistema de conhecimento empírico genuíno, para uso tanto nas questões sociais e morais como na ciência. Então podemos perceber que Mill  teve uma vida o quanto conturbada e usou a mesma  apenas para um objetivo que foi os seus estudos.
    Um grande incentivador para isso foi seu pai, pois, além de ensiná-lo a estudar desde cedo, acabou contribuíndo para que Mill fizesse oposição às suas idéias quando adulto. Mill combatia a posição mecanicista. Ou seja, a visão de mente passiva que reage mediante o estimulo externo, e criou outra em que  concordava com Locke, quanto à importância da experiência e, em sua proposta, afirmava que idéias complexas não são apenas somatórias de idéias simples por meio de processo de associação. Acreditava que as idéias complexas eram mais que a soma de idéias simples.Comtribuiu significativamente  para a Psicologia, alegando ser possível a realização de um estudo científico da mente. Além disso Mill recomendou um novo campo de estudo que chamou de "Etologia" dedicado aos fatores que influenciavam o desenvolvimento da personalidade humana.
    Mill combatia a posição mecanicista de seu pai, James Mill, Oe seja, a visão de mente passiva que reage mediante o estimulo externo. Com isso, contribuiu muito para a Psicologia contemporânea.

Autor: Otávio César (1o período)

A auto-estima e os cuidados ao sentir-se bem consigo mesmo

Todo mundo gosta de se sentir bem!

     De ser preciso e competente nas coisas em que lhes são confiadas  e destinadas a realizar. De ser bem visto por todos... Enfim, ser alguém que tenha a “consciência limpa”.
     Mas há aquelas pessoas que não conseguem admitir o seu próprio erro em hipótese alguma, só para não terem em sua mente as suas escolhas erradas, mal informadas ou mal intencionadas. Quando a auto-estima da pessoa é ameaçada por algo que fez, ela costuma entrar em dissonância coginitiva, já discutido anteriormente nesse blog.
     A Psicologia Social nos explica algumas formas de resolução da dissonância cognitiva usadas para nos “livrarmos” dos pesos dos maus comportamentos que tivemos, como o de JUSTIFICAR O COMPORTAMENTO PASSADO por exemplo, que significa distorcer algo que se fez de ruim, dando uma explicação racional ao ocorrido, mesmo que para todos, a sua volta, a verdadeira razão do ato esteja clara.


     Pessoas normais como nós, também estamos sujeitas a fazer uso dessa, ou de outras auto-justificações, para que possamos nos sentir melhor, ou seja, não é um comportamento restrito apenas para quem se sente extremamente necessitado de AUTO-ESTIMA, só não podemos exagerar nesse remédio tão comum no dia-a-dia, mas sim assumir nossos erros procurando evitá-los ao invés de racionalizá-los.

Autora: Késsia Dutra (2o período)

Raciocínio antifactual e o aprendizado

    
     Comumente nos vemos em situações em que pensamos como seria se tivéssemos procedido de outra forma e imaginamos um outro desfecho. Desfazemos mentalmente o nosso passado e sentimos o impacto emocional deste processo. Nesse sentido, essa observação nos faz refletir sobre nós mesmos, para, a partir do aprendizado daquele evento, melhorarmos em nova oportunidade.
     É caracterizado, também, pela famosa frase: crescemos na crise; só aprendemos nos tropeços, entre outras. É o e "se".

Autor: Albino José (2o período)

"Pau que nasce torto" e as maneiras Alternativas de compreender a influência social

     Todos nós, como estudantes, pessoas, mães e pais temos uma maneira única ou grupal, de passar sabedorias adquiridas com o tempo e, ou com antepassados.
     Estas especulações ou indagações, uma vez feitas, subestimam a situação ou fato fazendo dela uma certeza incorreta ou direta demais.
     Geralmente quando temos esta sabedoria popular ou “senso-comum” acabamos errando muito, ou fazendo das situações simples demais, ao ponto de não aprendermos com os nossos incidentes anteriores. Deixando clara assim, a minimização do fato ocorrido, para que o nosso bom senso anterior, esteja sempre correto e irrefutável.
     Um exemplo disto é uma sabedoria popular de que: “Pau que nasce torto nunca se endireita”
 O que este dito popular nos passa, é que, uma coisa que nasce torta, numa irá se endireitar, o que de fato, não está certo.

(Imagem de um BONSAI, que é uma árvore que com cuidados especiais pode-se dar o formato que bem entendermos)

     A sabedoria popular ajuda de fato em algumas coisas, ao contrário do que pode parecer. Não se disse aqui que a sabedoria a popular está, por completa errada, apenas que algumas de nossas sabedorias podem nos ser falhas e que a especulação do novo deve ser feita para a mudança ou re-afirmação de nossas idéias.

Aluna: Lorena Inácio (2o período)


Expressões faciais - A jóia da coroa da comunicação não-verbal

 "Sem a menor dúvida, a jóia da coroa da comunicação não-verbal é o canal das expressões faciais." (Aronson, Wilson & Akert, 2002).
  A primeira impressão neste particular é devida à comunicabilidade refinada da face humana, "específica à espécie" e não específica a cultura.
  As expressões faciais são vestígios de reações fisiológicas. As seis grandes manifestações emocionais raiva, felicidade, surpresa, medo, nojo e tristeza. Em um estudo muito bem planejado Paul Ekman e Walter Friesem(1971) corroborou consistente de que a capacidade de interpretar pelo menos as seis grandes emoções é transcultural. É parte da condição do ser humano e não produto da expreriência cultural do indivíduo.

Veja o vídeo e analise se as faces estão coerentes com as emoções descritas.


Autora: Neide Vieira (2o período)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pesquisa sobre valores políticos

O Link abaixo dá acesso a uma pesquisa sobre valores políticos. É de um colega de Doutorado e eu penso que é interessante a vocês terem contato com um instrumento de pesquisa on-line. Podem ir com fé, pois não é vírus!


A instrução dos autores é essa.


As questões apresentadas nas próximas páginas indagam suas idéias e opiniões a respeito de alguns assuntos importantes e da forma que a nossa sociedade funciona. Também lhe é perguntado o que é importante para você e o quão similar ou diferente você é de outras pessoas. Essa pesquisa está sendo coordenada pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (Brasília – DF). Você irá demorar entre 10 e 15 minutos para responder a todas as questões. Nós agradecemos a sua colaboração e por nos ajudar a compreender como o brasileiro escolhe em quem votar. Quaisquer dúvidas ou comentários, por favor, escreva para o pesquisador principal abaixo, que está coordenando a pesquisa. Muito obrigado por sua participação!



http://www.surveymonkey.com/s/valorespoliticos

Pesquisador: Peter Ulrich Vieth Black
Universidade de Brasília
Instituto de Psicologia
Email: peter.uvb@gmail.com

Prof. Cláudio V. Torres
Universidade de Brasília
Instituto de Psicologia
Email: claudio.v.torres@gmail.com


Prof. André Moniz

Dissonância cognitiva e o casamento. Irrevogável até que ponto?

A Permanência da Decisão
View more presentations from Isabela Medeiros.
(Obs. Se quiser ver em tela grande, clique em MENU e em seguida, view full screen)
Quanto maior a permanência de uma escolha e quanto menos revogável ela for, maior a dissonância gerada em nossas mentes. Quando uma pessoa escolhe se casar está tomando uma decisão pra vida toda. Então por que tantos divórcios hoje em dia? Seria por causa dessa dissonância?


Autoras: Isabela Medeiros e Regilene Barbosa (2o período)

Engenheiro do Hawaii e Psicologia Social: Ninguém=ninguém


  
Cognição social estuda o modo como selecionamos, interpretamos, lembramos e usamos informações para formar juízos e tomar decisões; É o estudo de como as pessoas fazem inferências a partir da informação obtida no ambiente social e está ligada à capacidade de pensar socialmente e interpretar intenções e interações formação de opiniões e interpretações.

     Devemos respeitar as individualidades de cada um, respeitar o nosso próximo e as suas diferenças.
Existem várias concepções de ver e entender o que se passa em nossa volta;
     NINGUÉM = NINGUÉM, o que para mim é belo, para o outro pode ser feio, o que para mim é sagrado, para o outro pode ser profano.
     A diversidade de culturas, de pensamentos, de comportamentos faz a diferença na vida em sociedade e gera vários conflitos.
     Mas nunca podemos esquecer de uma coisa, todos somos humanos e estamos suscetíveis a acertos e erros, a ganhos e perdas e devemos ter pelo menos uma coisa em comum, a esperança.
O vídeo acima e a letra da música abaixo retrata bem essas diferenças;

http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hwaii/12894

Autoras: Mirian Araújo e Thallytta de Freitas – 2º semestre.

John Stuart Mill e a Psicologia


John Stuart Mill nasceu em Londres, no dia 20 de maio de 1806.

A vida

     Para compreender bem as idéias e contribuições de Stuart Mill, é fundamental que se conheça um pouco sobre sua vida (educação vivência, amizades e influencias) Stuart Mill era filho do filósofo e historiador chamado James Mill que assumiu a responsabilidade pela educação de seu filho.
     John Stuart Mill recebeu uma rigorosa educação e aos 3 anos de idade já  lia Platão no original em grego.Aos 11 escreveu seu primeiro trabalho acadêmico e aos12 dominava com perfeição o currículo universitário padrão. Com 18 anos descreveu a si mesmo como uma “máquina lógica” e aos 21 sofreu uma depressão profunda. A respeito de seu distúrbio mental, disse: “meus nervos ficaram em estado de entorpecimento (...) toda base sobre o qual minha vida fora construída havia ruído .(...) não tinha sobrado nada  por que valesse a pena continuar a viver. Ele levou muitos anos para recuperar a auto estima. Aos 25 anos apaixonou-se por Harriet  Taylor,  mulher linda e inteligente,porem casada , ela exerceu grande influencia no trabalho de John Stuart  Mill. Cerca de 20 anos depois seu marido faleceu, e Harriet Taylor casou-se com John Stuart Mill. Ele referia-se a ela como “dádiva-mor da minha existência”. Quando ela faleceu ele ficou inconsolável com sua morte,sete anos depois , ele mandou construir um chalé de onde pudesse ver o túmulo de sua falecida esposa. Com a sugestão de sua filha e inspirado nas experiências matrimoniais de Harriet  Taylor com seu primeiro marido, escreveu um ensaio intitulado The subjection of womem (a sujeição das mulheres).
     Mill ficou horrorizado com alguns fato, dentre eles o fato das mulheres serem privadas dos direitos financeiros ou das propriedades.condenava a idéia da submissão sexual da esposa ao desejo do marido contra a própria vontade e na proibição dos divórcios por incompatibilidade de pensamentos.John Stuart Mill  faleceu no dia 8 de maio de 1873.
     John Stuart Mill era um empirista cujo objetivo consistia em construir um sistema de conhecimento empírico genuíno para uso tanto nas questões sociais e morais na ciência. Mill é conhecido sobretudo pelas suas obras utilitarista e pela sua afirmação de que idéias complexas não são apenas o somatório de idéias simples por meio de processo de associação conhecida como síntese criativa.
Principais idéias, contribuições e influências.
     A principal influência de John Stuart Mill distribuem-se pelos campos da lógica,da psicologia,do direito,da economia e da política.John Stuart Mill pode ser considerado um autor de transição ente o pensamento econômico antigo e o pensamento econômico moderno.tornou-se contribuinte influente e transformo-se formalmente na nova ciência da psicologia, contribuiu também significativamente para a psicologia alegando ser possivel a realização de um estudo científico da mente, além disso ele recomendou um novo compo de estudo que o chamou de “etologia”. Seu pai James Mill acreditava que a mente humana era como se fosse uma folha de papel em branco que registrava suas experiências, mais seu filho Stuart mill combatia essa visão mecanicista ,ele acreditava que a mente exercia um papel ativo na associação de idéias. Seu principal objetivo consistiu em renovar a lógica, tida como acabada e perfeita desde a construção aristotélica.

Aluna: Elisen (1o período)

Wundt ofereceu o primeiro curso jamais ensinado em Psicologia científica

      Wundt ofereceu o primeiro curso jamais ensinado em Psicologia científica, o tempo todo, salientando a utilização de métodos experimentais obtidos a partir das ciências naturais, destacando a relação fisiológica do cérebro e da mente. Sua experiência em fisiologia teria um grande efeito na sua abordagem para a nova ciência da Psicologia. Suas palestras a mente das pessoas e dos animais foram publicadas em 1863. Ele foi promovido a Professor Assistente de Fisiologia em Heidelberg, em 1864.

     Wundt aplicou-se a escrever uma obra que veio a ser uma das mais importantes na história da Psicologia, Princípios de Psicologia Fisiológicas em duas partes, uma em 1873 e outra em 1874. O princípio utilizado em seu sistema de Psicologia, procurava investigar as experiências imediatas da consciência através de introspecção, ou o auto-exame de consciência da experiência de uma observação objetiva, sistemática e experimental.
Em 1875 ele assumiu uma posição na Universidade de Leipzig. Quatro anos mais tarde ele criou um laboratório psicológico, é o mais antigo laboratório que hoje ainda está em aberto. Os estudantes de Wundt acabariam por criar  importantes laboratórios psicologia na Universidade da Pensilvânia, Columbia, Yale, Harvard, Cornell, e de Stanford.
Ele permaneceu em Leipzig até sua morte em 1920, escreveu cerca de 54 mil páginas entre 1853 e 1920 e supervisionou centenas de teses e dissertações em várias disciplinas.

Autora: Andrea Araujo

Cognição Social: Como chegamos a conhecer as pessoas

     O que aprendemos sobre cognição social é um pouco conhecido por todos. Não teoricamente, ao pé da letra, mas de uma especial que cada personalidade cria.
     Quando vemos outras pessoas, logo vem à nossa mente um conceito sobre tal. Sempre achamos que conhecemos, ao ponto de deixar que a ignorância e a arrogância tomem conta do nosso ser.
     O que acontece é que a nossa mente usa heurísticas, que são atalhos mentais, para associar uma situação outra já vivida ou parecida. Podemos dizer que uma coisa ou pessoa é assim porque aquilo é desse jeito. A verdade não é essa. Até que ponto podemos conhecer as pessoas? Não podemos conhecer as pessoas de forma integral. Sempre teremos refutações contra as atitudes alheias.
A sociedade nos proporciona uma realidade totalmente Capitalista, uma sociedade que gira em torno do dinheiro e que, cada vez mais se transforma em uma máquina registradora. É fácil julga+r as atitudes dos outros sem saber o que se passa realmente na vida dele. É como se “prevêssemos” o futuro de uma criança, por exemplo, se é uma criança agitada e emotiva, dizemos que vai ser um adulto conturbado.
Plantamos uma semente em nossa complexa mente, onde dela saem frutos que nem nós entendemos.
      A partir dessas analises que nós fazemos, achamos que já estamos com o futuro na mão. Pronto! Somos videntes agora!
      É mesmo difícil conviver com mentes diferentes, mas é com essa diversidade que aprendemos a lidar com cada mistério da mente humana.
     A imagem a seguir pode ser interpretadas de acordo com as heurísticas que nossa mente tiver. Temos o livre arbítrio de interpretar do jeito que  vemos. Podemos imaginar além da imagem.
Dentro da percepção social temos a liberdade de analisar qualquer coisa como quisermos, porém nossa mente faz “pré-conceitos” sobre tudo que vê. O modo com que cada pessoa vê imagens é diferente. Pode-se interpretar de maneira emotiva e simples ou  de forma que vê-se a fundo.
Enfim o que percepção social nos proporciona é ver os fatos enquadrados em uma sociedade que pode ser fantasiosa e complexa ao mesmo tempo. O legal de tudo é que a nossa mente sempre encontra uma forma de associar os acontecimentos com fatos ocorridos e, dependendo, podemos curtir como uma experiência de aprendizagem.
Autoras: Maíza e Monica Mendes

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diz o ditado: "Um olhar vale mais que mil palavras". Por que?


A comunicação não-verbal é  entendida como ações ou processos que têm significado para as pessoas.

As crianças por exemplo ainda não conseguem se comunicar atravez da fala, mas atravez das expressoes faciais fica de facil compreensão para a mãe. Estas expressões também ajudam no momento de uma comunição verbal, o tom de voz   faz parte do comportamento não verbal e ajuda a identificar por exemplo,  uma bronca. 

 Autora: Katielly 

Até onde vai o poder da influência social?

     Vamos tentar responder isso até o final desse pequeno texto. Estamos em época de eleição, como sempre vemos candidatos famosos concorrendo a cargos políticos. Mas o que isso tem a ver com a pergunta acima? Pois bem, aí entra o poder da influência social esses candidatos usando da sua imagem e da sua influência em cima da massa, para conseguir votos. Um bom exemplo disso foi o Netinho (sim, aquele do Negritude Jr.) que foi eleito em SP como o vereador mais votado naquela eleição. Porém, como uma pessoa que nunca foi político antes, consegue uma quantidade de votos tão expressiva em um estado como São Paulo? Pois bem, uma pessoa que aparece na TV ajudando as pessoas de baixa renda, acaba criando uma imagem de “salvador” dos pobres e oprimidos. 
     Agora em 2010 é um pouco diferente, vemos o humorista Tiririca concorrendo ao cargo de Deputado Federal. Pelas informações do próprio Tiririca postado em seu Twitter, que já possui mais de 30.000 seguidores. Ele está em 8º lugar na corrida por uma vaga no plenário. Não estaria ele usando bastante da sua influência social para conseguir ser eleito? Uma pessoa que aparece toda semana na TV em pleno horário nobre, sabe que é vista por milhares de pessoas em todo Brasil, portanto é mais fácil caso venha a ser candidato em época de eleição der ser mais reconhecida do que aquela pessoa que é um líder dentro do seu bairro, ou um presidente de uma ONG.
Não estou aqui falando que caso ele venha a se tornar deputado, ele será um péssimo deputado. Não podemos cair nesse erro de atribuição, não é porque o personagem que ele interpreta na TV é “burro” que o Tiririca deputado será medíocre.
     Mas vamos parar para pensar, será que ele está preparado para assumir um cargo tão importante, apenas usando da sua imagem e da influência que ele tem entre a massa?
    Só que, por trás da eleição do Tiririca ocorre outras coisas, como por exemplo: Caso ele consiga se eleger com uma imensa quantidade de votos ele levará vários outros deputados do mesmo partido também. Ou seja: a imagem, o bordão, o jingle animado usados pelo partido do Tiririca para influenciar as pessoas a votarem nele, é uma estratégia política para a arrecadação de mais votos. 



     Mas como o próprio Tiririca fala em um dos seus comentários: “Pior do que “tá” não fica”.
      Apenas para salientar o poder da influência social, vários famosos também estão concorrendo a cargos políticos. Tais como: Renner da dupla Rick & Renner, o Leandro do trio KLB, o jogador de futebol Romário. Mas será que apenas a força que a imagem traz a essas pessoas é o suficiente para fazê-las ganhar? Isso teremos a resposta após o 3 de Outubro.

Autores: Luís Felipe e Daniela

O que é a influência social, e o que ela faz com as pessoas?

  
     A influência social é o ato de levar uma pessoa (ou um grupo de pessoas) a fazer algo que, a princípio, desconheciam e/ou não tinham em mente.
     Segundo tanto a Psicologia (especialmente a Psicologia social), a Sociologia e a Antropologia, a influência social é uma das bases que definem nossos comportamentos dialeticamente, ou seja, modelando nossos comportamentos e sendo modelada por nossas respostas em retorno.
    Segundo estudos publicados pela Wikipédia, a Psicologia social tem grande importância para a definição do nosso comportamento, essa importância é estimada em 30 e 90% dependendo da definição utilizada. Definindo às vezes que roupas vamos usar, como nos comportar em determinados ambientes, como que somos influenciados diretamente pelo nosso cotidiano, o que devemos ou não fazer influenciando as leis de uma nação.
     Os principais mecanismos dessa modelagem, segundo a Psicologia comportamental ou behaviorismo, estão no reforçamento e punição. Sendo mais eficazes de acordo com a assertividade e a retórica do agente influenciador.
     Assim por exemplo um amigo pode mediar comportamentos em outro amigo com quem tenha empatia sorrindo e elogiando quando ele executar um comportamento que lhe seja considerado como agradável e desejável e ficando com raiva e criticando comportamentos que ele considere desagradável e indesejável.

Autoras: Aná Jéssica e Ana Cláudia

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Influência_social

domingo, 12 de setembro de 2010

Psicologia Social e uma possível interpretação para a saída de um personagem do BBB

  A psicologia social estuda a influência do meio social sobreo indivíduo e outras pessoas. Nestas relações o indivíduo apresenta características diferenciadas, tanto emocionais quanto comportamentais.
 No meio social existe uma mescla, uma troca. Influenciamos e somos influenciados o tempo todo. Como o indivíduo interpreta o mundo também vai influenciar no relacionamento com as pessoas.
 Em Psicologia Social existem pelo menos três motivos básicos nessas relações: ser exato, manter a auto-estima e o controle.


   A figura acima nos mostra, que na situação vivida no programa de televisão, houve um desajuste nestes motivos. Em uma análise superficial, pode-se hipotetizar, a partir das cenas veiculadas pela mídia, que a pessoa logo no início se antipatizou com alguns colegas do confinamento, o que a fez perder a exatidão, a precisão do seu comportamento. A partir deste momento, ela começou a deturpar o ambiente, se autojustificando o tempo todo, o que afetou sua auto-estima. Com a perda de controle e a auto-estima afetada, ela perdeu o sentido das coisas, o que a fez entrar em crise.
   Outra característica apresentada é o da dissonância cognitiva.
   O comportamento veiculado pela mídia, dentro do confinamento, levou à sua eliminação.
    Fora da situação, vendo que se comportou de forma irracional, a pessoa se sente desconfortável por ter agido em desacordo com a concepção que tinha de si mesma, e se utiliza da racionalização, se corrompendo, se enganando, arrumando desculpas e atribuindo a outros o que aconteceu (preferências, imagens selecionadas, etc.), para eliminar a dissonância na qual se encontra.
   Não se pode negar a influência da mídia sobre a opinião pública, o que se pretende aqui, é apenas fornecer uma possível explicação pela psicologia social.

Autoras: Neide e Joely

O "Se eu..." e o pensamento antifactual

Diariamente sem percebermos praticamos pensamento antifactual, ou seja, imaginamos alguns momentos ocorridos no passado de forma diferente, com mudanças que nós mesmos criamos mentalmente para imaginar o que poderia ter acontecido.
Os pensamentos antifactuais disponíveis em nossa memória têm uma forte influência nas nossas reações emocionais nos incidentes.
Conseguimos mentalmente desfazer o passado e pensar em resultados diferentes produzindo um grande impacto sobre como o explicamos e como nos sentimos a respeito dele.

Exemplos:

Se eu não tivesse dirigido bêbado...          ...o acidente não teria ocorrido
Se eu saísse mais cedo...                 ... eu não tinha chegado atrasada
Se eu tivesse estudado...                 ...eu tinha me formado com meus amigos
Se eu não tivesse fumado tanto...         ... meu filho não estaria doente

Se eu tivesse me prevenido...          ...eu não tinha ficado doente

Se tivéssemos cuidado mais do nosso Planeta...    ...o Aquecimento Global não existiria

Autoras: Patrícia e Gisele (2o Período)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A influência social: mídia x indivíduo

        Segundo o grande psicólogo Gordon Allport  a Psicologia Social é a ciência que estuda como os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos das pessoas são influenciadas pela presença concreta ou imaginada de outras
“Uma de suas ocupações é com a maneira como as pessoas são influenciadas pela sua interpretação, ou constructos, do ambiente social em que vivem. “ (Aronson, Wilson & Akert, 2002).
A mídia tem forte poder de persuasão para com seu público, atingindo desde um indivíduo até mesmo uma sociedade. As pessoas casualmente se identificam em determinadas situações que as imagens transmitem, causando assim, uma certa aproximação entre indivíduo, ficção e até mesmo  com fatos reais, tudo depende da maneira como os telespectadores constroem as situações.


As pessoas utilizam os meios de comunicação como companhia na sociedade individualista em que vivemos, preenchendo assim o vazio social e a utilizam como uma referência para lidar com as dificuldades do cotidiano. Os programas televisivos influenciam no comportamento social, familiar, nas roupas, na busca do corpo perfeito, no modo de falar, entre outros.
É comum encontrarmos pessoas que fazem coisas que para elas não são atraentes, tudo isso para se adequarem aos padrões impostos ou deduzidos da sociedade para um indivíduo.
Ainda há índice de analfabetismo no Brasil, ou seja, pessoas que utilizam a televisão como única fonte de informação. O que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio, causando assim uma forte influencia na vida desses seres humanos.

Autora: Dannuse Almeida (2o período)

Jean Charles e a Heurística da Representatividade

     A heurística da representatividade tem como característica a classificação de uma coisa com base na semelhança com um caso típico. Ou seja, pode ser devido a maneira como a pessoa se veste, o jeito como usa o cabelo, suas tatuagem, etc. Isso tudo nos faz pensar em algum caso típico que, na verdade, talvez não revele nada sobre a pessoa.
     Acontece muito esse fato. Ainda mais com pessoas que se deixam levar demais pela heurística da representatividade. Pode ser o que aconteceu com o brasileiro Jean Charles de Menezes de 27 anos, oriundo de Minas Gerais. Que foi morto depois de ser confundido com um terrorista segundo as autoridades britânicas. Confundido com um terrorista que teria participado dos atentados no metrô de Londres. Isso seria o que chamamos de heurística da representatividade, os policias britânicos tinham sofrido com atentados terroristas e estavam com esquemas mentais sobre os terroristas, e acabaram confundindo o brasileiro com um dos terroristas devido a maneira como ele estava vestido, tipo de aparência, etc. Tudo isso pode ter influenciado os policias na hora do assassinato.



     O erro foi admitido e  informado.que o brasileiro não tinha nenhuma relação com qualquer grupo terrorista. Ou seja usaram de experiências anteriores e acabaram rotulando o brasileiro como terrorista, apenas em olhar para ele e assimilar que ele se encaixava no perfil dos terroristas que estavam a atacar o metrô.

Autoras: Deuzeni e Kelly (2o período)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quem é o abilolado aqui?!

Notícia da Veja na sala de aula: (leia aqui)
Vanderlei Cordeiro de Lima: 
espectador abilolado impediu a conquista olímpica

    A mídia habitualmente realiza comentários para justificar episódios incomuns julgando o comportamento do indivíduo baseado na sua personalidade.
     Julgar o ex-padre irlandês como abilolado é subestimar a influência social. Este julgamento é conhecido em Psicologia Social como "Erro Fundamental de Atribuição". Afinal, o padre realizou o infeliz episódio de maneira inteligente e consciente como forma de manifestação social.
     Outra análise possível a partir do  texto é a produção do Pensamento Antifactual (mudar mentalmente algum aspecto do passado como meio de imaginar o que poderia ter sido), pois segundo o texto ele so não conseguiu chegar em primeiro lugar porque um abilolado entrou na frente. Acreditamos que vários torcedores brasileiros utilizaram deste pensamento...

-Ahhh!!! Se não fosse esse padre, teríamos a medalha...
-Ohhh!! Padre infeliz, se tivesse rezando a missa o brasileiro tinha ganhado....

Autoras - Eloiza Bazotti e Joely Alves (2o período)

Ser bonito é estar no esquema!

          O ser humano não consegue viver num mundo em que as coisas não tenham sentido.
          Por isso, durante o processo de socialização desenvolvem-se os esquemas, a partir de informações anteriormente disponíveis. Os esquemas são estruturas mentais que usamos para  organizar nosso conhecimento em torno de temas ou tópicos.


          O que podemos enxergar nessa tira é a criação de um esquema a partir de um estereótipo de beleza.
          O que se deve analisar é que os esquemas são formados a partir de experiências pessoais, e que muitas vezes as ideias não são iguais devido a isso.

Autoras: Maiara Aguiar e Mônica de Carvalho (2o período)

Auto-estima: o desejo de se sentir bem consigo mesmo

     Auto-Estima é um dos motivos básicos do comportamento humano. A maioria das pessoas sente uma forte necessidade de manter um auto-estima razoavelmente alta - isto é, de considerar-se capaz, competente e decente.
    Quando temos uma boa auto-estima, nós nos sentimos seguros diante das pessoas e sabemos que elas vão gostar de nós pelo que somos. Buscamos a todo momento a aprovação, seja no meio familiar ou em qualquer outro grupo ao qual pertencemos. No entanto, quando nossa auto-estima é muito baixa, pensamos que devemos ser diferentes das outras pessoas, e fica aquela sensação de que há algo de errado conosco, podendo apresentar sentimento de culpa, dúvidas e medos exagerados.

    A razão por que as pessoas interpretam o mundo da maneira como o fazem pode ser muitas vezes encontrada nessa NECESSIDADE subjacente de manter uma boa imagem de si mesmas.
    Além da necessidade de manter uma opinião positiva de nós mesmos (a auto-estima), nós seres humanos, temos outras necessidades que influenciam nossos comportamentos, pensamentos e sentimentos. É o caso da necessidade de ser preciso e da necessidade de controle.
    A necessidade de perceber o mundo com precisão abrange mais do que a percepção e as inferências sobre outras pessoas, envolvendo a compreensão das relações entre os próprios sentimentos,  pensamentos e ações, tanto quanto as relações entre esses fatores pessoais e os fatores correspondentes na outras pessoas. Queremos acertar e ter avaliações corretas sobre o mundo e as pessoas.
    A necessidade de controle consiste que todas as pessoas precisam sentir que exercem algum controle sobre o meio em que vivem. Quando sentem perda de controle, como acontece quando acreditam que pouca ou nenhuma influência exercem sobre o que de bom ou ruim lhes acontece, surgem algumas consequências importantes.
    A imagem que você tem de si mesmo, sua autoestima, molda seus pensamentos e atitudes que contribuem para edificar ou destruir seus relacionamentos, sua vida pessoal, sua vida profissional, ... sua vida ... sua felicidade!!

Autoras: Débora Ataíde e Elizabeth Estrela

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dissonância cognitiva e o comprador de cigarros

     A Dissonância Cognitiva ocorre nas ocasiões em que fazemos alguma coisa que tende a nos sentirmos absurdos, estúpidos ou imorais. Ela produz um desconforto, motiva a pessoa a reduzi-La .
Seguem três maneiras, onde o indivíduo reduz essa dissonância:

  • Mudando o comportamento para harmoniza-lo com a cognição dissonante;
  • Tentando justificá-lo, ao mudar uma das cognições dissonantes; e
  • Procurando justificá-lo, ao acrescentar novas cognições

     Agora vou relatar um caso de dissonância.Um determinado cliente, compra todos os dias uma carteira de cigarros. Tem esse hábito há mais de dez anos, e se a vendedora entrega a ele uma caixinha aleatoriamente, com advertência do rato e baratas mortas, ele fica muito nervoso! Se sente ofendido, e pede logo para que troque. Qualquer outra figura , é menos agressiva. E ele se sente mais aliviado a continuar fumando.

     Resumindo: Ele, como fumante, sabe de todos os  agravantes. Conforme várias propagandas e advertências, ele tem o entendimento das perdas da saúde, dinheiro, e tudo mais...
     Mas, por enquanto, reduz a dissonância se justificando que é um prazer e se sente muito bem em fumar
     Só não gosta da idéia , de que os mesmos componentes que matam o rato e a barata, também são encontrados naquilo que o deixa tão tranqüilo enquanto inala. Trocar a embalagem também seria outra forma, curiosa, de reduzir sua dissonância cognitiva e manter o hábito de fumar.

Autora: Simone Dias (2o Período)

Procurando entender o comportamento humano não-verbal.

     A comunicação não-verbal é caracterizada por movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, o toque, a entoação, entre outros sinais produzidos por diferentes órgãos do nosso corpo, são também importantes formas de comunicação: são os elementos não verbais da comunicação. Esses sinais – chamados de paralinguísticos - são próprios de cada cultura e variam de um lugar para outro, dependendo do contexto, pode reforçar, contrariar ou substituir o sentido da fala.
     A primeira forma de comunicação usada entre os primitivos foi o gesto, mas com o desenvolvimento da fala ele passou a servir de apoio às palavras. Atualmente, com o resgate feito para composição da linguagem moderna – audiovisual - a linguagem não-verbal assumiu seu verdadeiro papel na comunicação, o de transmissão de emoções. Apesar de sua relação de complemento com a comunicação verbal, ocorre sem estar necessariamente ligada a ela.
     A distância é um grau regulador de intimidade na relação dos interlocutores, ela exerce influência na transmissão da informação pela utilização de diversos canais.
     Os gestos precedem ou acompanham o comportamento verbal. São controlados pelas normas sociais e estão ligados aos modos. Cada emoção exprime-se num modelo postural que reflete essa tensão ou esse relaxamento. Por exemplo, pessoas em uma determinada postura que costumam freqüentemente mexer um ou os dois pés, é um dos indicativos de ansiedade. Assim como a postura dos braços cruzados é um indicativo de fechamento racional.
     As mímicas são os "gestos do rosto". Um observador pode ver no rosto informações sobre a personalidade e a história de seu interlocutor, mas isso gera também muitos erros. As mímicas são específicas do meio social, da região em que a pessoa foi educada.

  •      É comum o japonês sorrir quando está embaraçado, enquanto no brasileiro o sorrir é uma manifestação comum de alegria.
  •      A expressão do olhar é tão variada e difícil de controlar que é também difícil dominar as intenções mais ocultas.
  •     O olhar parece ter dupla função: indica a quem se dirige a comunicação e constitui um indício da atenção dada.

     Não existe interação na comunicação sem troca de olhar, o contato com os olhos marca a interação intensa.

     A gravura acima exemplifica uma infinita comunicação verbal com vertentes diversas, mostra uma mulher em uma praia. Observando a mulher, quem seria?
     Alguma louca, fugitiva? Será uma suicida ou uma mulher  com  alma  de criança, livre e que aparenta estar tão feliz.
     Julgar o comportamento que de longe se observa reveste-o da importância crítica e pode se contaminar com as contradições do que o momento aparenta ser.
     O comportamento de pessoas que fascinam com suas expressões corporais, que ora apresentam alegria, ora tristeza, ora liberdade de um pássaro que livre voa e em outros momentos, sem dizer uma palavra, simplesmente chora.
     Provoca conceitos e julgamentos por seus gestos e expressões?
     E quem possui a capacidade de ler exatamente o ela está transmitindo?

Autoras: Cassia Fernantes e Leila Araujo (2o período)

Pensamento anti-factual - Caso Bruno

      Escolhemos um tema bastante conhecido atualmente na mídia como “o caso Bruno”, devido estar sendo muito falado ultimamente, e usaremos a heurística do pensamento anti-factual para tentar explicar um pouco mais o que pode estar acontecendo.
     Tudo começa com o desaparecimento repentino de Elisa Samudio. Pelo qual Bruno já estava sendo suspeito, devido à cobrança dela em relação a pensão do filho deles. Como Bruno já era comprometido, eles mantinham um relacionamento às escondidas. Daí então o Bruno foi o maior suspeito pela morte dela,
       Tendo todas as provas contra ele, foi preso e condenado, por uma coisa em que ele poderia ter tomado a decisão correta e mais sensata, ou seja, dando aquilo o que era de direito de Elisa Samudio e seu filho. Em que não haveria necessidade de chegar a esse extremo, a ponto de tirar uma vida de alguém. Jogando ainda toda sua carreira, seu contrato milionário com flamengo e sua vida privilegiada para o alto.
        Tendo que agora viver em uma prisão como outro criminoso qualquer.
        Em notícia veiculada no Jornal da tarde, o primo de Bruno diz que ele está arrependido.


Tentamos aqui deixar o mais claro possível o que seria pensamento anti-factual. Bruno arrependido do que havia feito, acabando assim com sua carreia tendo que viver agora em uma prisão pensa em como seria diferente se tivesse acontecido de outra maneira. No momento em que ele pensa no passado vendo como essa estória poderia ter tomado rumo diferente, acaba sofrendo mentalmente Isso resume um pensamento anti-factual.

Autores: Jonathan Viana e Helen Lopes (2o período)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Heurística: Atalhos mentais - preste atenção!


      Quando enxergamos um comportamento ambíguo, como o mostrado no vídeo, tendemos a buscar em nossa mente uma informação semelhante o mais rápido possível, e isso tudo é feito de modo não-consciente.
      É claro que no vídeo o homem se complica bastante pois todos os elementos da cena remetem a um assassinato (de um gato, rs); O molho que parece sangue, a faca em uma das mãos, o modo como ele segura o animal... Tudo nos leva a crer que a primeira coisa que veio a mente da mulher foi que ele matou o gato (e sujou bastante a cozinha).
       Os atalhos mentais são ruins quando não refletimos verdadeiramente sobre as pessoas ou situações.
As informações já guardadas em nossas mentes nos levam a fazer uma leitura que pode não ser a mais correta.
      É sempre bom lembrar: As coisas nem sempre são o que parecem ser.

Autores: Agnes Rodrigues e Fátima Pereira (2o período)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

2a Semana de Psicologia

Ocorreu entre os dias 26 e 27 de agosto a 2a semana de Psicologia na faculdade Iesgo, um evento instrutivo e cheio de surpresas.

Antes mesmo do início dos eventos, os alunos demonstraram criatividade e envolvimento elaborando um painel com recortes e máscaras em gesso. Houve grande participação dos alunos e o resultado foi bastante elogiado pelos convidados e professores.
Painel dos alunos de Psicologia


No primeiro dia, contamos com a presença do professor Dr. Francisco Martins da Universidade de Brasília, com a palestra "A Violência dos Zés-niguém", que  tratou sobre a violência a partir de uma perspectiva clínica e também falou sobre a formação do psicólogo clínico.

No segundo dia fomos prestigiados por dois palestrantes, o Prof. Luciano Santana Lopes e a Profa. Elenita Rodrigues.

O professor Luciano nos falou sobre sobre a Psicologia do Esporte como um campo promissor de mercado de trabalho e as questões que perpassam esse campo tais como: motivação, uso de anabolizantes, anorexia e bulimia em atletas, controle da ansiedade para  atingir resultados, etc.
Prof. Maurício Sarmet, Prof. Marcelo Porto e Prof. Luciano Santana


A Profa. Elenita Rodrigues que tratou sobre sua experiência no Big Brother Brasil e a importância da auto-imagem.  Seu tema, sugerido pelo professor André, foi: "O importante é ser feliz: a vida depois do BBB". A convidada dentre outros temas, tratou sobre auto-superação e sobre a necessidade de sermos críticos frente à influência da mídia sobre a opinião pública. Além disso, promoveu seu novo livro (O homem ideal e outras conversas) e tirou muitas fotos com alunos e funcionários. A professora mantém o blog Serendipties.
Profa. Elenita falando de seu trabalho e experiência

Na sexta-feira, o convidado foi o Prof. Adriano Faccioli, que mantém um blog muito interessante (Inquilinos do Além), falou sobre Hipnose: verdade ou mito, tema de seu livro. Muitos alunos foram mobilizados e se envolveram intensamente com a atividade. Foi feita uma apresentação pública de hipnose seguida de debate e questionamentos acadêmicos.
Prof. Adriano conduzindo uma atividade de hipnose

Ao final do evento foi realizada a 2a mostra de talentos musicais do Curso de Psicologia da Iesgo, com interpretações dos alunos Charles, Maíza, Thalita e Paulo, participante convidado, aluno da Universidade Estadual de Goiás.

Parabéns a todos pelo sucesso de mais um evento!!!

Para saber mais sobre os convidados, veja seu Lattes (uma espécie de Orkut Nerd).