terça-feira, 30 de novembro de 2010

Propaganda e Análise Comportamental


Precisa mesmo do modelo 2011? A aplicação científica dos princípios da Análise Comportamental nas campanhas publicitárias, que a princípio são para apresentar informações específicas de um produto ou serviço, partiu do próprio Watson, seu fundador, que desenvolveu na psicologia a teoria de que o comportamento é gerado pelo condicionamento, controlado pelo estímulo-resposta. Propaganda com behaviorismo, uma busca em conquistar a fidelidade ou aceitação de novos produtos pelo seu público-alvo, com as associações que forem possíveis, as mais comuns são a identificação do consumidor com o produto, ligar a marca a reforçadores e criar ou ressaltar uma necessidade.
O controle por propaganda não está só no mercado, na política a maior evidência foi a propaganda nazista, para divulgar a ideologia e a estética nazista na Alemanha da II Guerra. Além da oportunidade de promover saúde e segurança pública, ao apresentar o prejuízo do uso ou desuso de certo objeto ou hábito, como outdoors contra anorexia ou de valorização da vacinação.
As leis já não toleram promoções com estímulos indiscriminados, lembre-se da associação do comportamento de fumar com sucesso em esporte e em conquistas amorosas, quando na verdade o cigarro gera prejuízos cardiorrespiratórios e impotência sexual. 

Grife Italiana "No-l-ita" pelo "desuso" da anorexia.
Modelo francesa - Isabel Caro

"Viva o lado da vida"
Coca-cola é igual ao lado bom?

O poster da década de 30 dizia:
"Vida londa à Alemanha!"


Embora o behaviorismo forneça métodos consideráveis, não é possível controlar com o mesmo rigor do laboratório de Skinner, a interferência de variáveis, como redes sociais da internet, tanto no nível do estímulo quanto do reforço, tornando a adesão do consumidor indefinita, é indispensável que os produtos e serviços sempre se reapresentem.

Autora: Jeane Vieira (1o semestre)

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