terça-feira, 30 de novembro de 2010

“O Caso de Anna O.”

     Anna era uma mulher de 21 anos, inteligente e atraente, apresentava sintomas profundos de histeria, incluindo paralisia, perda de memória, náuseas e distúrbios visuais e orais. Os sintomas apareceram quando ela cuidava do pai que estava morrendo, alimentava por ele uma espécie de paixão.
     O Caso de Anna O. foi importante para o desenvolvimento da psicanálise por ter apresentado a Freud o método catártico, a chamada cura por meio da conversa.
     O médico Josef Breuer, começou o tratamento usando hipnose, ele pensava que enquanto estivesse hipnotizada, ela se lembraria das experiências especificas que pudessem ter originado alguns dos sintomas. Se sentia aliviada  ao falar sobre as experiências durante a hipnose, relatava os incidentes perturbadores ocorridos durante o dia, referia-se as conversas como uma limpeza de chaminé ou o que chamou de cura da palavra. De acordo com o seguimento das  sessões, os incidentes de que Anna se lembrava estavam relacionados com pensamentos  que repudiava. Revivendo as experiências perturbadoras durante a sessão de hipnose, os sintomas eram reduzidos ou eliminados.
     E então Anna exibia o que se tornou conhecida como transferência positiva (processo pelo qual um paciente responde ao terapeuta como se ele fosse uma pessoa importante “como o pai ou a mãe” em sua vida). Nesse caso ela estava transferindo o amor que sentia pelo o pai para Breuer, que teria sido incentivada pela semelhança de ambos.  
     Análises posteriores revelaram que Anna O. (cujo nome verdadeiro era Bertha Pappenheim) não foi curada com os tratamentos catárticos. Ele acreditava que  Bertha enlouquecera e sofreria até morrer. Ela superou os problemas emocionais, tornou-se assistente Social e feminista, escreveu uma peça sobre os direitos da mulher e acabou sendo homenageada com a criação de um selo postal alemão.

Autora: Priscila (1o período)

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