terça-feira, 30 de novembro de 2010

Preconceito e agressão

           Segundo Aronson, Wilson e Akert (2002) o preconceito é uma atitude.Quantas atitudes diariamente observam-se na mídia? Nesta notícia os estereótipos foram inocentes ou culpados?! Aliás, neste mundo parece que o que se precisa não é de soluções, mas apenas de culpados. Ao analisar a fala da progenitora de um dos acusados em rede nacional, fica claro o discurso do “culpado”. Pode ser eu, você, um grupo, ninguém, a religião, minha cor, o contexto que favoreceu a agressão, a nossa faculdade, o sexo e assim vai.
            Os adolescentes, com seus níveis elevados de testosterona e tênue relação com  grupos sociais diversos, agridem pessoas nas quais eles determinaram sua orientação sexual, e foi isto, basta. É o suficiente para matar, bater enfim realizar aquilo que grupos que se identificam fazem e como integrante para ser aceito faço tudo que envolve as normas implícitas desse grupo.
           O hilário e inexplicável pela mídia é a comparação dos agressores a suas respectivas classes sociais e escolas pertencentes, e aquela velha pergunta, mas como podem? Como dissemos o preconceito é uma atitude, e toda atitude envolve três elementos, afetivo, cognitivo e comportamental. No aspecto afetivo, neste caso evidencia a agressividade por qualquer ser humano em que possam acreditar ser homossexual, o comportamento será hostilizado, terão os mesmos sentimentos hostis para qualquer pessoa em diversas situações. Os aspectos cognitivos são os julgamentos baseados nos estereótipos, ou seja, uma generalização. Se as vítimas estão se comportando daquele jeito, logo são homossexuais. Enfim, então a discriminação, essa ação injustificada, com outras pessoas sem ao certo saber quem elas realmente são, mas para os agressores, as vítimas certamente pertencem a grupos homossexuais.
           Então ainda permanece a dúvida da escola, da família, da sociedade, mas como pode?
         Como ter respostas prontas à complexidade humana? Apesar de termos componentes biológicos de sobrevivência o grande âmago a ser pensado é se o preconceito e a violência estão demasiadamente implícitos nos processos diversos da aprendizagem social?
           Se você tem dúvida, leitor, sobre a resposta, então pense duas vezes antes de julgar, sentir e agir. E permita-se conhecer o novo, o diferente. O conhecimento auxilia na redução do preconceito.

Autoras: Eloiza Bazoti e Joely Alves (2o período)

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