Mostrando postagens com marcador Atitudes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Atitudes. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de dezembro de 2010

Publicidade Subliminar

     O mundo da publicidade é rico em exemplos dos princípios de mudança de atitude e comportamento. Uma coisa curiosa na publicidade é que ela funciona com os outros, mas não com elas mesmas. A melhor prova que ela funciona é encontrada em estudos que utilizam o que se chama técnica de mercado a cabo.  Nesse caso, os anunciantes trabalham em conjunto com companhias de televisão a cabo e supermecados, mostrando um comercial-alvo a um grupo de pessoas selecionadas aleatoriamente. E acompanham o que as pessoas compram, fornecendo aos compradores potenciais, cartões de identidade especiais que são "escaneados" nos caixas na saída. Dessa maneira, podem saber se as pessoas que viram o comercial do Scrubadub compram realmente mais - a melhor medida da eficácia da publicidade.
 
        A Publicidade é muito eficaz, conforme indicam testes de mercado a cabo. Torna-se mais eficaz quando o anúncio é adaptado ao tipo de atitude que a pessoa adota e quando o produto é levado a parecer pessoalmente relevante para o indivíduo. Um tipo de publicidade que causou preocupação geral foi o uso de palavras ou imagens supostamente percebidas pelo inconsciente – isto é, as mensagens subliminares. A despeito do medo despertado, não se comprovou que esse tipo de publicidade influencie o comportamento do consumidor. Em condições controladas de laboratório, as mensagens subliminares podem produzir efeitos sutis na preferência do indivíduo, mais não há prova de que elas tenham sido usadas com sucesso em campanhas de marketing no mundo real.





    Essa mensagem subliminar no shampoo seda, por exemplo, é difícil de perceber. Juntando 2 rótulos do shampoo seda Control aparece um rosto no centro. Observe o exemplo acima. O shampoo seda entra para a lista de mensagens subliminares.



Autores: Débora Ataíde e Elizabeth Estrela (2o período)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mudança de atitude e persuasão

Segundo a Psicologia Social as atitudes são avaliações que fazemos das pessoas, de objetos e idéias e consistem em uma reação positiva ou negativa a alguma coisa. Elas são formadas por um componente afetivo (reações emocionais ao objeto), um componente cognitivo (nossos pensamentos e opiniões sobre o objeto) e um componente comportamental (nossas ações ou comportamento observável em relação ao objeto). Quando as atitudes mudam, geralmente acontece por influências sociais. Nossas atitudes em relação a tudo podem ser influenciadas pelo que outras pessoas fazem ou dizem.
            Assim, um método para mudar as atitudes consiste em apresentar informações persuasivas às pessoas para que ajam da maneira como queremos. Ou ainda apresentar o que é conhecido como comunicação geradora de medo: uma mensagem persuasiva que tente, através do medo, mudar as atitudes. Um outro modo de mudar as atitudes das pessoas é através da mensagem que enfatiza ou os ganhos ou as perdas. Através da mensagem que enfatiza os ganhos, é mostrado para a pessoa o que ela tem a ganhar ao adotar o comportamento que está sendo proposto e a mensagem que enfatiza as perdas destaca o que ela tem a perder ao evitar o comportamento mostrado.
Tradução do vídeo: “Embrace life     (abrace a vida)
Always wear your seatbelt”     (sempre use o cinto de segurança)

            No vídeo acima pode ser observado as três formas para se mudar uma atitude. A primeira consiste na comunicação geradora de medo, apresenta uma cena representando um acidente, o que gera medo em quem assiste, e em seguida mostra a recomendação de se usar o cinto de segurança para que quem assiste possa se tranqüilizar, pensando que se adotar o comportamento que foi mostrado reduzirá seu medo. A segunda enfatiza as perdas, de maneira que se a pessoa que assiste não adota o comportamento de usar o cinto de segurança, em um acidente ela pode perder principalmente sua vida. E a terceira destaca os ganhos, se a pessoa estiver usando o cinto de segurança, mesmo se se envolver ou não em um acidente, ela estará mais segura.
            E ainda falando de atitude e mudança de comportamento, o que dizer sobre atitudes agressivas? No vídeo abaixo, podemos ver exatamente isso, um exemplo claro de como nossas atitudes podem ser influenciadas pelo que as outras pessoas fazem. Tudo que vemos ou ouvimos (seja por influência das pessoas ou da mídia) pode mudar o nosso jeito de pensar, sentir e agir. Por isso, devemos ter bastante cuidado com o que vemos ou pior, com o que permitimos que as crianças vejam, já que por estarem em uma fase de desenvolvimento, estão mais sujeitas ainda a serem influenciadas.


Tradução do vídeo: “Children see          (crianças vêem)    Children do          (crianças fazem)
 Make your influence positive”        (faça sua influência positiva)

Autoras: Isabela e Regilene (2o Período)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Preconceito e agressão

           Segundo Aronson, Wilson e Akert (2002) o preconceito é uma atitude.Quantas atitudes diariamente observam-se na mídia? Nesta notícia os estereótipos foram inocentes ou culpados?! Aliás, neste mundo parece que o que se precisa não é de soluções, mas apenas de culpados. Ao analisar a fala da progenitora de um dos acusados em rede nacional, fica claro o discurso do “culpado”. Pode ser eu, você, um grupo, ninguém, a religião, minha cor, o contexto que favoreceu a agressão, a nossa faculdade, o sexo e assim vai.
            Os adolescentes, com seus níveis elevados de testosterona e tênue relação com  grupos sociais diversos, agridem pessoas nas quais eles determinaram sua orientação sexual, e foi isto, basta. É o suficiente para matar, bater enfim realizar aquilo que grupos que se identificam fazem e como integrante para ser aceito faço tudo que envolve as normas implícitas desse grupo.
           O hilário e inexplicável pela mídia é a comparação dos agressores a suas respectivas classes sociais e escolas pertencentes, e aquela velha pergunta, mas como podem? Como dissemos o preconceito é uma atitude, e toda atitude envolve três elementos, afetivo, cognitivo e comportamental. No aspecto afetivo, neste caso evidencia a agressividade por qualquer ser humano em que possam acreditar ser homossexual, o comportamento será hostilizado, terão os mesmos sentimentos hostis para qualquer pessoa em diversas situações. Os aspectos cognitivos são os julgamentos baseados nos estereótipos, ou seja, uma generalização. Se as vítimas estão se comportando daquele jeito, logo são homossexuais. Enfim, então a discriminação, essa ação injustificada, com outras pessoas sem ao certo saber quem elas realmente são, mas para os agressores, as vítimas certamente pertencem a grupos homossexuais.
           Então ainda permanece a dúvida da escola, da família, da sociedade, mas como pode?
         Como ter respostas prontas à complexidade humana? Apesar de termos componentes biológicos de sobrevivência o grande âmago a ser pensado é se o preconceito e a violência estão demasiadamente implícitos nos processos diversos da aprendizagem social?
           Se você tem dúvida, leitor, sobre a resposta, então pense duas vezes antes de julgar, sentir e agir. E permita-se conhecer o novo, o diferente. O conhecimento auxilia na redução do preconceito.

Autoras: Eloiza Bazoti e Joely Alves (2o período)

De onde vêm as atitudes?

     Abraham Tesser (1993) colocou de forma peculiar a resposta para essa pergunta. Dizendo que algumas atitudes pelo menos estão ligadas aos genes.
     A prova de tal conclusão, veio do fato de que gêmeos nascidos de uma mesma placenta (univitelinos) tem mais atitudes iguais do que gêmeo fraternos, porém algumas destas atitudes são uma forma indireta dos nossos genes, fazendo assim com que as nossas atitudes se desenvolvam da mesma forma que nossas emoções e personalidade, que se interliga fatalmente como nossos genes.
     Podemos sim herdar de nossos pais um temperamento e alguns traços de personalidade que nos faça ter alguns de seus comportamentos reproduzidos em nós mesmos.
     Mesmo que haja este “gene” o comportamento social se difere a cada pessoa, desempenhando uma forma de “molde” de atitudes, nos diferenciando assim de qualquer ser, nos tornando únicos.

     O estudo sobre atitudes gira em torno de experiências sociais, afetivas e comportamentais de cada indivíduo.
     A descoberta mais fascinante foi que as atitudes são obtidas da mesma forma, mesmo que todas elas tenham diferentes  influências sociais, de afeto e comportamento, fazendo assim, que as mesmas atitudes ocorram com mais freqüência, mesmo não tenham as mesmas influências sociais. 

Autoras: Lorena I. e Talitha K. (2o. Período)