quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Atividades práticas - Dramatizações sobre Dissonância Cognitiva

Introdução

     Tendo como conhecimento que a dissonância cognitiva é um dos grandes motivadores do pensamento e do comportamento humano.
    A nossa proposta foi através de dramatizações mostrar como a justificação interna e externa é de grande relevância para melhor justificar, incluindo uma avaliação subjetiva que a pessoa faz de si mesma sendo negativa ou positiva, podendo ser avaliado de várias formas.
(Grupo: Simone, Patrícia. Kênia, Cláudia, Luís Felipe)


    Podemos partir do entendimento que os psicólogos sociais estudam condutas humanas influenciadas por outras pessoas. Portanto, atitudes, preconceitos e valores são estruturas relativamente estáveis, resultantes de experiências individuais.
    Através da socialização verifica-se a influencia e manutenção de fatores sociais e culturais em nosso comportamento.
(Grupo: Joely, Jucylane, Kelly, Elizabeth, Fátima)



Teoria da manutenção da auto-avaliação - Dissonância Cognitiva - Teoria da manutenção da auto-avaliação



     Como nossa auto imagem é ameaçada pelo nosso comportamento?!! Grandes amigas que passaram a infância e adolescência juntas, compartilharam bons momentos.Contudo, na fase adulta elas se separaram para estudar, casar, enfim, viver suas vidas e seguiram caminhos distintos. Em um belo dia, estas, decidiram se reunir para relembrar velhos bons momentos. As amigas seguiram carreiras bem diferentes, formaram-se psicológa, médica, professora.   Mas duas dessas amigas seguiram no mesmo ramo. Ambas, tornaram-se belissímas modelos. Uma delas, a Giselle, já havia feito muito sucesso, mais atualmente era a Ana, quem tinha maior destaque na mídia e também entre as velhas amigas. Eram pessoas próximas, e Giselle sentiu-se ameaçada. A teoria da manutenção da auto-avaliação é quando a nossa auto imagem pode ser ameaçada pelo comportamento de outra pessoa e tal nível de ameaça é determinado pela proximidade e importância que a pessoa tem para nós. Para reduzir uma dissonância existem três formas de comportamento. 
Em nossa apresentação, Giselle optou por afastar-se da pessoa decidindo que a mesma não é tão íntima. Outra forma seria mudar o grau de relevância para a nossa auto definição, podendo Giselle interessar-se por qualquer outra coisa, menos moda. E a última, seria Giselle tornar-se a melhor modelo das passarelas superando e competindo com a amiga.


Autores: Lídia Mota, Eloiza Bazotti, Samara da Silva, Dyanata Paula, Késsia Dutra, Talita Freitas, Miriam

Auto-justificação interna e auto-justificação externa



     Quando entramos em desacordo entre o que pensamos e como agimos, dizemos que entramos em dissonância. E para sairmos dessa situação de desconforto utilizamos alguns métodos, como por exemplo, a justificação externa e interna. 

    Na justificação externa (como mostrada no vídeo na Cena 1) nós procuramos algo fora de nós para justificar nosso comportamento. No exemplo do vídeo, a personagem ao se basear no fato de que não é necessário causar sofrimento para sua amiga, diz a ela que a blusa é bonita apesar de não ter gostado de verdade, ela conta uma "mentirinha" que não vai trazer dano para ela e vai evitar que sua amiga possa ficar chateada ao ver que ela gostou da blusa, mas sua amiga não. 
    Na justificação interna (Cena 2) a personagem se depara novamente com a blusa de que não gostou, mas ela não acha nenhum argumento externo para poder basear sua "mentirinha" ou mesmo ela não vê motivo para não dizer o que pensa. Ainda assim, se ela não quer dizer o que realmente pensa, ela entra em dissonância, e para diminuir esse desacordo entre o que ela pensa e o seu comportamento, ela procura então mudar algo nela mesma, ela busca mudar    sua opinião acerca da blusa, dizendo que de certo detalhe ela realmente gostou.
Sua opinião a respeito da blusa vai mudar, e o que ela falou passa a ser no que ela acredita.

Autores: Isabela, Regilene, Vonete, Maiara, Charlise, Gisele (quem mais?)

Decisão por comportar-se imoralmente




O objetivo da atividade, baseada no conceito da psicologia social de"A decisão de comportar-se imoralmente" foi encenar uma situação em que um indivíduo deveria tomar uma decisão entre agir moralmente ou não, e suas possíveis justificações que visassem reduzir a dissonância e conseqüentemente a manutenção da auto estima.

Encenação: Em restaurante, um casal se encontra sentado em uma mesa, quando o homem percebe que uma mulher flerta com ele. Quase que na mesma hora sua companheira levanta e vai ao banheiro. A mulher se aproxima para conversar e ai começa o dilema do marido:

-Devo ou não trair minha esposa?
- Os meus amigos vão duvidar da minha masculinidade? Mas ela e tão atraente!
- Minha esposa nunca saberá!
- Não! Ela e mãe dos meus filhos! Enfim a esposa chega do toalete, o homem que apesar do olhar insistente da moça decidiu-se por não agir imoralmente começa um processo de justificação, de reduzir sua dissonância:

-É... Foi melhor assim, agir de acordo com os princípios morais que aprendi com minha família e a religião. Nunca mais olharei para outra mulher. E se fosse ao contrario? Ele poderia ter tomado outra decisão. Então, sua justificativa poderia ser diferente. Poderiam ser de que não havia nenhum problema em ser infiel, que sua esposa não lhe dá amor o suficiente... Assim, chegamos a conclusão de que para resolver essa dissonância, pode não haver apenas uma racionalização do comportamento mas uma mudança na maneira de encarar-se os valores morais e éticos e também nas atitudes, podendo ser muito diferentes de acordo com suas decisões.

Autores: Daniela, Deuzeni, Neide, Jhonatas, Valquíria, Jéssica

Dissonância Cognitiva Pós-Decisional 



     O grupo apresentou uma dramatização que ocorreu em uma "loja de celulares", onde a compradora queria um celular moderno, mas como não tinha dinheiro, comprou um celular com poucas utilidades..
Logo em seguida, observou que a vendedora, vendeu o celular moderno para uma outra cliente, pelo mesmo preço do celular mais simples.. E claro, ela ficou chocada!

     Mas encontrou uma forma de se "enganar", valorizando mais o celular adquirido e colocando defeitos no outro, que ela gostaria de adquirir.

A dissonância cognitiva pós-decisional é isso, ela tem a tendência de valorizar as alternativas escolhidas, ainda que forçando a barra, e fazer pouco caso das rejeitadas
.

Autoras: Agnes, Ana Cláudia, Ana Jéssica, Débora , Elizabeth, Helen

Apresentação sobre Dissonância Cognitiva



    A teoria da dissonância cognitiva fala sobre a motivação humana que afirma ser psicologicamente desconfortável, manter cognições contraditórias. Por ser desagradável, a pessoa em dissonância substitui sua atitude ou comportamento. A dissonância é extremamente poderosa e pertubadora, quando as pessoas se comportam de maneira que ameaça a imagem que ela tem de si mesma. 
     Na apresentação falamos sobre a obesidade, uma doença que causa pertubação física e influencia questões psicológicas. Hoje em nossa sociedade esteriotipada, padronizada pela beleza estética (magreza), a pessoa obesa se sente pressionada e desconfortável, entrando em dissonância, adotando diferentes procedimentos e regras para tentar reduzi-la. Há três alternativas de mudança. A primeira alternativa é a mudança de comportamento. diante de tanta pressão, a pessoa resolve emagrecer em busca de melhor qualidade de vida, procurando tratamento especializado, fazendo dieta, praticando exercícios. Outra alternativa é a mudança de convicções, a pessoa muda uma das cognições, dizendo não estar tão gordo, que vai diminuir "um pouco" a alimentação, que de vez em quando arrumará um tempo e fará caminhadas. 
    E, por útimo, a pessoa cria novas cognições, se justificando, acrescentando convicções dizendo que fulano é gordo e tem mais de 80 anos e que é das cheinhas que eles gostam mais, etc. A pessoa obesa vai fazendo racionalizações, se corrompendo, se enganandotentando eliminar a dissonância. A mudança é intrínseca, quem está em dissonância é o sujeito, algo externo causou. Ele tem de decidir entre mudar ou ficar inventando desculpas. O estudo da dissonância ajuda a entender comportamentos e seus fenômenos relacionados aos nossos conflitos e dúvidas pessoais.

Autores: ANGÉLICA, APARECIDA, BÁRBARA, CÉSAR, NEIDE e OTÁVIO

Conclusão

Faltou um grupo me enviar... :)
Talita karoline, Katiele, Albino, Mônica Mendes, Monica Carvalho 

Comentário do Professor

     Coordenar este trabalho foi algo muito prazeroso. Pode-se ver por minhas risadas. :) O grupo se empenhou em fazer algo inusitado tendo apenas 20 minutos para se preparar. Mostraram não apenas a compreensão conceitual, mas também criatividade e envolvimento. 
      A teoria da Dissonância Cognitiva, desenvolvida por Leon Festinger em 1957, continua um dos conceitos heurísticos mais fortes da psicologia social. Embora os vídeos não tenham ficado com boa qualidade, as situações retratadas refletem bem alguns dos dilemas que enfrentamos em nosso cotidiano. 
      O grupo está de parabéns!!!

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