quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Educação infantil pode diminuir o preconceito

     O preconceito é algo generalizado. Está presente em todos os lugares e é manifestado comportamentalmente como discriminação frente  pessoas, lugares e tradições consideradas “diferentes”. Suas formas mais comuns são voltadas a questões raciais, sociais, sexuais. Pode ser individual ou social. Seja com base em informações limitadas ou por um erro fundamental de atribuição.
Segundo Aronson, “o preconceito nos induz a preferir nossa própria família, tribo ou raça e a tratar os estranhos com hostilidade”.
    Para se fazer uma abordagem sobre o preconceito é necessário falar sobre o estereótipo que se caracteriza por definir, limitar e generalizar grupos ou pessoas na sociedade, caracterizando quase todos os membros como idênticos, sem considerar as variações reais entre eles. Este pode ser controlado pelo consciente. Pesquisas de cognição social têm indicado que os estereótipos podem ser modificados.
     A discriminação pode desencadear danos muitas vezes irreparáveis a quem sofre este ato, e um dos maiores prejuízos e na auto-estima; uma vez ferida, o indivíduo tende a cair em um auto-reducionismo acreditando que é realmente inferior aos outros. É importante que todos tenham uma boa auto-estima, pois esta guia o homem a seguir caminhos que opta o mais importante que é o de aceitação e de entendimento que não é possível agradar a todos e ainda que sua identidade deve ser preservada.
  O preconceito nasce também em grupos, e são caracterizados como intragrupos e extragrupos. Pesquisas mostram que o intragrupo implica em dizer que tratamos os membros do nosso grupo de maneira mais positiva do que os membros do extragrupo, e os consideramos mais semelhantes entre si do que o seu grupo.
   Os membros do extragrupo sentem-se ameaçados. A afirmação de que seus comportamentos possam confirmar o estereótipo esperado a respeito do seu grupo. Isso acarreta na profecia auto-realizado que confirma ao gerar, involuntariamente, as expectativas do intragrupo sobre o extragrupo pela forma como os tratamos.
    A teoria de aprendizagem social sustenta que de acordo com nossa cultura, pais, colegas, mídia entre outros aprendemos normas, esteriótipos e até mesmo preconceitos, mostrando que os mesmos estão na sociedade em geral.
    A psicologia social acredita que para a diminuição de preconceito é necessário a interação entre intragrupo e extragrupo, incluindo as condições de interdependência mútua, um objetivo em comum, status igual, contato formal, interpessoal, contatos múltiplos e normas sociais de igualdade.
   Propõe-se que a solução é começar ainda na infância a usar a educação para denotar a importância do respeito às individualidades alheias e que devem estar preservadas para que a harmonia e a equidade sempre prevaleçam.

Acadêmicas: Dannuse Walleska e Mônica Mendes (2o período).

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