A comunicação não-verbal é caracterizada por movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, o toque, a entoação, entre outros sinais produzidos por diferentes órgãos do nosso corpo, são também importantes formas de comunicação: são os elementos não verbais da comunicação. Esses sinais – chamados de paralinguísticos - são próprios de cada cultura e variam de um lugar para outro, dependendo do contexto, pode reforçar, contrariar ou substituir o sentido da fala.
A primeira forma de comunicação usada entre os primitivos foi o gesto, mas com o desenvolvimento da fala ele passou a servir de apoio às palavras. Atualmente, com o resgate feito para composição da linguagem moderna – audiovisual - a linguagem não-verbal assumiu seu verdadeiro papel na comunicação, o de transmissão de emoções. Apesar de sua relação de complemento com a comunicação verbal, ocorre sem estar necessariamente ligada a ela.
A distância é um grau regulador de intimidade na relação dos interlocutores, ela exerce influência na transmissão da informação pela utilização de diversos canais.
Os gestos precedem ou acompanham o comportamento verbal. São controlados pelas normas sociais e estão ligados aos modos. Cada emoção exprime-se num modelo postural que reflete essa tensão ou esse relaxamento. Por exemplo, pessoas em uma determinada postura que costumam freqüentemente mexer um ou os dois pés, é um dos indicativos de ansiedade. Assim como a postura dos braços cruzados é um indicativo de fechamento racional.
As mímicas são os "gestos do rosto". Um observador pode ver no rosto informações sobre a personalidade e a história de seu interlocutor, mas isso gera também muitos erros. As mímicas são específicas do meio social, da região em que a pessoa foi educada.
- É comum o japonês sorrir quando está embaraçado, enquanto no brasileiro o sorrir é uma manifestação comum de alegria.
- A expressão do olhar é tão variada e difícil de controlar que é também difícil dominar as intenções mais ocultas.
- O olhar parece ter dupla função: indica a quem se dirige a comunicação e constitui um indício da atenção dada.
Não existe interação na comunicação sem troca de olhar, o contato com os olhos marca a interação intensa.
A gravura acima exemplifica uma infinita comunicação verbal com vertentes diversas, mostra uma mulher em uma praia. Observando a mulher, quem seria?
Alguma louca, fugitiva? Será uma suicida ou uma mulher com alma de criança, livre e que aparenta estar tão feliz.
Julgar o comportamento que de longe se observa reveste-o da importância crítica e pode se contaminar com as contradições do que o momento aparenta ser.
O comportamento de pessoas que fascinam com suas expressões corporais, que ora apresentam alegria, ora tristeza, ora liberdade de um pássaro que livre voa e em outros momentos, sem dizer uma palavra, simplesmente chora.
Provoca conceitos e julgamentos por seus gestos e expressões?
E quem possui a capacidade de ler exatamente o ela está transmitindo?
Autoras: Cassia Fernantes e Leila Araujo (2o período)