No meio social existe uma mescla, uma troca. Influenciamos e somos influenciados o tempo todo. Como o indivíduo interpreta o mundo também vai influenciar no relacionamento com as pessoas.
Em Psicologia Social existem pelo menos três motivos básicos nessas relações: ser exato, manter a auto-estima e o controle.
A figura acima nos mostra, que na situação vivida no programa de televisão, houve um desajuste nestes motivos. Em uma análise superficial, pode-se hipotetizar, a partir das cenas veiculadas pela mídia, que a pessoa logo no início se antipatizou com alguns colegas do confinamento, o que a fez perder a exatidão, a precisão do seu comportamento. A partir deste momento, ela começou a deturpar o ambiente, se autojustificando o tempo todo, o que afetou sua auto-estima. Com a perda de controle e a auto-estima afetada, ela perdeu o sentido das coisas, o que a fez entrar em crise.
Outra característica apresentada é o da dissonância cognitiva.
O comportamento veiculado pela mídia, dentro do confinamento, levou à sua eliminação.
Fora da situação, vendo que se comportou de forma irracional, a pessoa se sente desconfortável por ter agido em desacordo com a concepção que tinha de si mesma, e se utiliza da racionalização, se corrompendo, se enganando, arrumando desculpas e atribuindo a outros o que aconteceu (preferências, imagens selecionadas, etc.), para eliminar a dissonância na qual se encontra.
Não se pode negar a influência da mídia sobre a opinião pública, o que se pretende aqui, é apenas fornecer uma possível explicação pela psicologia social.
Autoras: Neide e Joely
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