Seguem três maneiras, onde o indivíduo reduz essa dissonância:
- Mudando o comportamento para harmoniza-lo com a cognição dissonante;
- Tentando justificá-lo, ao mudar uma das cognições dissonantes; e
- Procurando justificá-lo, ao acrescentar novas cognições
Agora vou relatar um caso de dissonância.Um determinado cliente, compra todos os dias uma carteira de cigarros. Tem esse hábito há mais de dez anos, e se a vendedora entrega a ele uma caixinha aleatoriamente, com advertência do rato e baratas mortas, ele fica muito nervoso! Se sente ofendido, e pede logo para que troque. Qualquer outra figura , é menos agressiva. E ele se sente mais aliviado a continuar fumando.
Resumindo: Ele, como fumante, sabe de todos os agravantes. Conforme várias propagandas e advertências, ele tem o entendimento das perdas da saúde, dinheiro, e tudo mais...
Mas, por enquanto, reduz a dissonância se justificando que é um prazer e se sente muito bem em fumar
Só não gosta da idéia , de que os mesmos componentes que matam o rato e a barata, também são encontrados naquilo que o deixa tão tranqüilo enquanto inala. Trocar a embalagem também seria outra forma, curiosa, de reduzir sua dissonância cognitiva e manter o hábito de fumar.
Autora: Simone Dias (2o Período)
Isso já aconteceu em outras pesquisas.
ResponderExcluirEsta pesquisa de Mary Jane Spink (2009) relata coisas parecidas:
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/4089/4149